Tricograma

 Por Marcela Próspero
Tempo de Leitura: 2 minutos


O que é?

O tricograma é um exame que avalia microscópicamente os pelos extraídos do paciente. Através dele é possível analisar a fase de crescimento, pigmentação, características das pontas, hastes e raízes dos pelos, além de infecções fúngicas.


Como coletar?

Os pelos de áreas pruriginosas ou alopécicas são extraídos com o auxílio de uma pinça simples ou hemostática na direção da saída dos pelos da pele Deve-se atentar para não danificar, fraturar as hastes colhidas.

Os pelos são então depositados em uma lâmina de vidro com óleo mineral e cobertas com uma lamínula.

Os pelos podem ainda ser colocados em uma fita adesiva e esta colada sobre a lâmina de vidro.


Coleta por extração pilosa para tricograma.


Como interpretar o tricograma?
  • Avaliação das pontas: permite distinguir a queda de pelos por lesões pruriginosas (quebra da extremidade) ou não traumáticas. 

  • Avaliação das hastes: permite identificar falhas de pigmentação, e apesar de pouco sensível, é possível ainda identificar dermatófitos e ovos de ácaros.

  • Avaliação das raízes: permite a avaliação do ciclo do folículo piloso. Geralmente, os pelos se encontram em fase telógena. Por tanto, as possíveis alterações podem indicar maior queda ou falha no crescimento dos pelos.


Observação direta das hastes pilosas em microscópio óptico.


Optei por realizar o tricograma no meu paciente. E agora?

Agora os passos são:

  1. Separar as lâminas e/ou coletores universais para coleta e pinça para extração pilosa

  2. Realizar o procedimento

  3. Identificar todos os frascos utilizados

  4. Enviar ao seu laboratório de confiança.


Possui alguma dúvida em como proceder com o exame? Entre em contato com nossa patologista e obtenha o melhor para o seu paciente.


REFERÊNCIAS:

RASKIN, R.E.; MEYER, D.J. Citologia Clínica de Cães e Gatos. Atlas colorido e Guia de Interpretação. 2ª edição. Elsevier, 2011

COURINHA, M.M.V. Avaliação do tricograma como método de diagnóstico de prurido em gatos com lesões alopécicas. Dissertação. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Lisboa, 2016









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